Lá em casa, temos uma coisa em comum: todos gostamos de ler. E o meu pai também gosta de escrever. No sábado dia 06 de novembro, ele participou do lançamento, na Feira do Livro de Porto Alegre, da obra “Construtores da História - História das famílias italianas no RS” (Editora EST), que reúne as histórias premiadas no I Concurso Frei Rovílio Costa: famílias italianas do Rio Grande do Sul. Ele escreveu uma história com o título "América", que conta a trajetória de seus bisavós, Silvestre e Giovanna, que partiram da Itália em 1882.
A seguir, uma breve entrevista com meu pai:
Pergunta: Qual foi a sensação de autografar um livro na Feira do Livro?
Pergunta: Na história que você escreveu, é contada a vinda para o Brasil dos seus bisavós, Silvestre e Giovanna. Como você conseguiu as informações para escrever a história?
Resposta: O meu pai tem um dos poucos documentos que sobraram sobre os meus bisavós, que é a Certidão de Casamento. Por ela, foi possível descobrir a data e o local de nascimento dos dois, a data, a idade e a localidade onde se casaram. Outras informações foram contadas pelo meu avô ao meu pai, que, por sua vez, contou para mim. Mas na minha história também há alguns detalhes que eu escrevi por imaginar que tenha sido dessa maneira, embora eu não tivesse certeza.
Pergunta: Quando você tinha a minha idade, também já gostava de ler?
Resposta: Quando eu tinha 09 anos, estudava na 3ª série de uma escola pequena, cuja biblioteca, também era pequena... E eu já tinha lido todos os livros que havia lá. Então o meu irmão mais velho, que estudava num colégio maior, onde a biblioteca era bem mais completa, retirava livros para eu ler. Na 4ª série fui estudar nesse mesmo colégio e pude aproveitar melhor essa oferta de livros. Resumindo a resposta, quando eu tinha a sua idade, eu também adorava ler. Se bem que não havia muitas outras alternativas; não existia internet, videogame, nem televisão tínhamos em casa... (mas eu te garanto que mesmo que houvesse todas essas coisas modernas que temos hoje, eu iria continuar adorando ler!)
Caros Leonardo e Henrique,
ResponderExcluirRealmente, autografar na Feira do Livro deve constituir-se em uma experiência fantástica, apenas superada, talvez, por outras igualmente fantásticas e privilegiadas, como, por exemplo, ser entrevistado por um filho.
Um forte abraço.
Rui
Henrique, entrei no teu blog e gostei demais. Parabens pela maneira de apresentar os textos. A entrevista com teu pai, então, foi sensacional. Desse jeito você vai longe.
ResponderExcluirUm abraço carinhoso da Vovó Moina
Querido Henrique!
ResponderExcluirAdorei muito o seu blog, e a entrevista com o seu pai Leonardo foi perfeita... gostei muito!
Parabéns a essa família maravilhosa!
Profe Carlen
Henrique,
ResponderExcluirEstou encantada com as novidades: o blog e esse teu dom natural para entrevistar.
Parabéns a você e ao Leonardo por esse amor pelo universo mágico das letras e palavras.
Os livros, na minha opinião, têm um poder especial capaz de nos envolverem num mundo de fantasia e realidade, tornando possível alçar-se voos na realização de muitos dos nossos sonhos.
Um beijo com carinho e amizade.
Tânia Espinosa